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Freio de Ouro / História

Origem

Prova de figura
As origens da mais importante prova da ABCCC estão na cidade de Jaguarão, durante a década de 1970. Até este período, as exposições eram somente morfológicas. Preocupados com a funcionalidade do Crioulo, alguns criadores da cidade organizaram a 1ª Exposição Funcional. As instalações eram modestas e o número de participantes limitado. O sucesso do evento, nos anos seguintes, chamou a atenção da ABCCC, pois esta curiosa prova mesclava com perfeição funcionalidade e morfologia.
Em 1982, ano do cinqüentenário da ABCCC, foi criado o 1º Freio de Ouro em homenagem aos fundadores da Associação. E a inspiração vinha das provas funcionais de Jaguarão. Nesta primeira edição, foram realizadas três classificatórias, sendo elas em Jaguarão, Pelotas e Bagé. Atualmente são 58 credenciadoras, onde passam cerca de mil e duzentos animais, e doze classificatórias, inclusive duas internacionais, para, então, chegar a grande final realizada durante a Expointer.
O Freio de Ouro foi sendo aperfeiçoado ao longo dos anos e está divido em diversas provas, cada qual com uma pontuação específica a ser conquistada pelo cavalo e pelo ginete. A primeira fase é a avaliação morfológica. Em seguida vem o julgamento funcional, na seguinte ordem:
  • Prova de andadura: O cavalo é submetido as três andaduras típicas da raça, sendo elas o tranco, o trote e o galope.
  • Prova de figura: O cavalo precisa realizar um percurso pré-determinado, demarcado com feno, no menor tempo possível.
  • Prova de voltas sobre pata e esbarrada: Consiste na execução de três movimentos distintos, sendo eles o giro do animal sobre ele mesmo, a esbarrada e, por final a recuada em linha reta.
  • Prova de mangueira: Esta prova é realizada em uma mangueira de 16 x 9 metros. O ginete precisa manter apartado um novilho durante 45 segundos. Em seguida, realiza duas pechadas em um novilho.
  • Prova de Campo: Nesta etapa são executadas duas paleteadas com retomada e recondução do novilho.
Na última fase do Freio de Ouro, são realizadas novamente as provas de mangueira e campo, além da Bayard/Sarmento, prova que consiste na realização de um percurso pré-determinado, em linha reta, onde deverão ser executadas esbarradas, atropeladas, voltas sobre pata e recuada.
Vence o cavalo que em sua categoria (macho ou fêmea) obtiver maior pontuação na soma de todas as oito provas, somadas a da avaliação morfológica.
Texto: Diogo Osorio Coelho
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